Ministra Cármen Lúcia indeferiu pedido de habeas corpus e confirma continuidade das apurações sobre esquema de jogos de azar e lavagem de dinheiro
Na última terça-feira (11), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter as investigações contra a influenciadora digital Karol Digital, seu namorado Dhemerson Rezende Costa e sua mãe, Maria Luzia Campos de Miranda. O STF rejeitou o pedido de habeas corpus que visava suspender as apurações e as prisões preventivas dos envolvidos, mantendo a tensão em torno do caso que já agitou o Tocantins. ⚖️
A investigação envolve um suposto esquema de jogos de azar e lavagem de dinheiro que pode alcançar a impressionante quantia de R$ 217 milhões. A Operação Fraus, desencadeada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Tocantins, resultou na prisão de Karol e Dhemerson em 22 de agosto. A defesa havia argumentado que as autoridades continuaram as investigações mesmo após a formalização da denúncia e que não tinham acesso completo aos autos do processo.
No entanto, Cármen Lúcia rejeitou esses argumentos, afirmando que não houve violação dos direitos de defesa e que o acesso ao inquérito policial foi garantido aos advogados. “As autoridades demonstraram ter sido franqueado o acesso do inquérito policial e da ação penal à defesa dos reclamantes”, declarou a ministra.
A ministra também ressaltou a complexidade do caso, que envolve múltiplas camadas de atividades ilícitas, incluindo lavagem de dinheiro, fraudes bancárias e exploração de jogos de azar pela internet. A decisão reflete o rigor das instituições brasileiras em combater crimes financeiros e garantir que a Justiça prevaleça.
O que vem a seguir?
Com a decisão do STF, as investigações da Operação Fraus continuam em andamento, e o futuro do trio envolvido permanece incerto. As autoridades irão aprofundar os desdobramentos da operação e a busca por mais evidências pode trazer novos desenvolvimentos nos próximos dias.



