Corregedor-geral diz que policiais civis do TO ‘devem manter a compostura’ e evitar apologia a crimes após ataque a Brasília

O corregedor-geral da Segurança Pública do Tocantins, Wanderson Chaves de Queiroz, emitiu uma recomendação para que os policiais civis se abstenham de atos e comentários públicos que sejam entendidos como apologia a crimes.

A orientação foi encaminhada na noite deste domingo (8), horas após o ataque de bolsonaristas a Brasília (DF) com invasão ao Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

O objetivo seria evitar que policiais bolsonaristas sejam alvos de futuras investigações da corregedoria.

“Considerando as atuais invasões a prédios públicos em Brasília, na tarde deste domingo (8), relembro a todos que um dos deveres legais dos Policiais Civis do Estado do Tocantins, consoante art. 96, inc. XXIX da Lei 3461/19, consiste no cumprimento das Leis. No mesmo sentido, todos os profissionais Policiais Civis devem manter a compostura e a ética policial, mesmo em comentários em redes sociais. Sendo assim, RECOMENDO que se abstenham de atos e comentários públicos que indiquem possível apologia a crimes, com o objetivo de evitar problemas correicionais futuros”, diz o documento.

O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) afirmou na noite deste domingo (8) que o Tocantins vai se juntar aos demais estados do país na luta pela democracia e colaborar para o restabelecimento e manutenção da ordem pública.

No âmbito do executivo da Prefeitura de Palmas, a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) determinou que se apure a conduta de servidores públicos que participaram dos atos.

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