Espingarda, calibre .32 foi apreendida na residência do casal.
Na tarde desta quarta-feira, 26, um homem de iniciais M.R.Q., de 48 anos de idade, foi preso pelos crimes de ameaça, no contexto de violência doméstica e posse irregular de arma de fogo, após ação da equipe plantonista da 15ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Arraias.
Comandada pela delegada Vanusa Regina de Carvalho, a ação foi deflagrada durante um atendimento de um caso de violência doméstica, depois que uma mulher foi conduzida pela Polícia Militar até à 15ª CAPC, e, em depoimento, relatou que estava sendo alvo de ameaças pelo seu companheiro.
Enquanto o procedimento estava sendo realizado na Delegacia, o oficial investigador de polícia, responsável pela entrevista do autor, obteve a informação de que ele possuía uma arma de fogo guardada em sua residência. Diante da gravidade da informação e do contexto de violência doméstica, e sob a supervisão da autoridade policial plantonista, foi solicitado autorização para entrada na casa.
Durante a busca no local, os policiais civis localizaram e apreenderam uma arma de fogo artesanal, tipo espingarda, calibre .32. Diante dos fatos, o autor foi submetido aos procedimentos legais cabíveis e autuado pelos pelos crimes de violência psicológica, no âmbito de violência doméstica e posse irregular de arma de fogo. No entanto, o indivíduo pagou a fiança, arbitrada pela autoridade policial e obteve o direito de responder ao processo em liberdade, conforme determina a legislação penal em vigor.
A arma apreendida será encaminhada para à perícia. A Polícia Civil, por meio da 15ª Central de Atendimento de Arraias, reforça seu compromisso com o combate à violência contra a mulher e a retirada de armas ilegais de circulação, garantindo a segurança da vítima e da comunidade.
Para a delegada Vanusa de Carvalho, a apreensão da arma de fogo é de fundamental importância. “Diante dos contexto de violência doméstica, a pronta intervenção da equipe da 15ª Central de Atendimento da Polícia Civil foi essencial para que integridade física e psicológica da vítima fosse preservada, rompendo assim, o ciclo de violência que poderia se agravar ainda mais”, destacou.
