A figura do vice-prefeito foi explorada como expoente de grande influência sobre os atos da gestão.
A 17ª sessão da Câmara Municipal de Wanderlândia foi palco de fortes críticas à gestão do prefeito Djalma Júnior e do vice-prefeito Padeirinho. O vereador Geraldo Magela (MDB) abriu os trabalhos denunciando perseguição política por parte do Executivo.
Segundo o parlamentar, duas servidoras municipais foram exoneradas após participarem de uma festa em comemoração ao Dia dos Pais, realizada em sua residência. A indicação para a exoneração, de acordo com Geraldo, teria partido do vice-prefeito. Em tom de indignação, o vereador chegou a afirmar que “o vice-prefeito é um incômodo para a população”.
O vereador Irmão Jailton (União Brasil) também se posicionou contra a atitude atribuída ao vice-prefeito, defendendo Geraldo e pedindo união. “É hora de fazer gestão, a política já passou. Vamos trabalhar unidos na Câmara de Vereadores”, declarou.
O presidente da Casa, Adriano Lima (União Brasil), e demais vereadores reforçaram apoio ao colega, demonstrando insatisfação com a postura do Executivo municipal.
O episódio escancara o clima de tensão e distanciamento entre o Legislativo e o Executivo em Wanderlândia. A falta de diálogo pode refletir diretamente no futuro político do grupo governista e comprometer alianças para as próximas eleições estaduais
Veja como foi a sessão