Adapec afirma que situação em abatedouro de Aguiarnópolis está sob controle e não oferece risco à saúde pública

A higiene das aves e a segurança alimentar estão garantidas após detecção de sintomas de enfermidade em lote; consumo de carne e ovos permanece seguro.

A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) assegurou que a situação identificada em um abatedouro avícola no município de Aguiarnópolis está sob controle e não representa risco à saúde humana. O consumo de carne e ovos da região continua seguro, conforme reiterado em nota oficial da agência.

Durante uma inspeção de rotina, realizada pelo Serviço de Inspeção Estadual (SIE) da Adapec, foram detectados, em um lote de 40 mil aves, sete animais apresentando sintomas compatíveis com a Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves. Após a identificação, as amostras foram coletadas e encaminhadas para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) em Campinas (SP) em menos de 48 horas.

O laudo preliminar, divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no último domingo, 18, descartou a presença dos vírus da gripe aviária (H5N1 e H7N9) de alta patogenicidade, identificando apenas a presença de influenza A de baixa patogenicidade. Essa informação tranquiliza tanto os produtores quanto os consumidores, reforçando que não há risco de surtos graves.

Como medida preventiva, a propriedade onde o abatedouro opera foi interditada e se encontra sem a presença de animais. As carcaças dos aves afetadas foram isoladas no local até que a investigação seja concluída. Todas as ações tomadas seguem rigorosamente os protocolos sanitários estabelecidos, dentro das rotinas técnicas da Adapec.

A Agência ressaltou que a detecção precoce e a eficiente resposta dos técnicos do SIE foram fundamentais para o controle da situação. O número de aves que apresentaram sintomas, assim como os achados de necrópsia, corroboram o resultado preliminar apresentado.

A Adapec afirmou que tem desenvolvido uma série de ações, incluindo treinamento técnico, fiscalização intensificada nas barreiras fixas e móveis, mapeamento de aves migratórias, vigilância ativa em granjas e nas criações de subsistência, educação sanitária e atendimento a notificações.

A população pode ficar tranquila, pois, de acordo com o órgão, todos os procedimentos sanitários estão sendo adotados com rigor e responsabilidade, assegurando a qualidade e a segurança dos produtos avícolas comercializados.

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