Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, passou 21 dias internada no HGP e não resistiu aos ferimentos. Gilman Rodrigues da Silva, que era namorado dela, foi indicado pelo crime de feminicídio.
Após a confirmação da morte de Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, a família da vítima das agressões que ocorreram em uma chácara na zona rural de Caseara, autorizou a doação de órgãos. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou que o procedimento está sendo preparado.
Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, era namorado de Delvânia e foi indiciado pela Polícia Civil por feminicídio na sexta-feira (11). O crime aconteceu no dia 22 de março deste ano. A vítima sofreu diversos ferimentos e pediu socorro em um grupo de aplicativo de mensagens, mas os áudios teriam sido apagados pelo suspeito.
Ele está preso desde o dia 3 de abril após cumprimento de mandado de prisão pelo crime que antes era tratado como tentativa de feminicídio, já que a vítima ainda estava internada. Agora convertido para feminicídio consumado.
A defesa dele informou que a família manifesta ‘profundo pesar pelo falecimento’ de Delvânia e afirma que aguarda a conclusão das investigações para que todos os fatos sejam ‘devidamente aclarados’ (veja a íntegra da nota no fim da reportagem).
A SES informou que após a autorização da família para captação de múltiplos órgãos, a Central Estadual de Transplantes passou fazer os exames necessários para a efetivação da doação. O trabalho é feito com o auxílio de equipes do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Delvânia morreu na tarde de sexta-feira. Ela estava internada no Hospital Geral de Palmas desde o dia 23 de março. Ela chegou a ser socorrida em Caseara, mas como seu caso era grave, precisou ser transferida para a capital.
Por causa dos procedimentos no hospital, a família ainda não informou qual a data ou local para velório e enterro.
(Com informações do Portal G1 Tocantins)