Ministro da Justiça proíbe uso de algemas em brasileiros deportados pelos EUA e determina transporte digno

A medida, apoiada pelo presidente Lula, reafirma a soberania nacional e a dignidade humana, garantindo que deportados sejam transportados sem correntes.

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, desautorizou o uso de correntes e algemas em brasileiros deportados pelos Estados Unidos, uma decisão que reforça o compromisso do governo brasileiro com a dignidade humana. A ordem, que partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi motivada por considerações de soberania nacional, com Lula afirmando que “no Brasil, ninguém acorrenta brasileiros”. As informações foram confirmadas por fontes do Ministério da Justiça ao blog.

Em uma nota à imprensa, o Ministério da Justiça e Segurança Pública explicou que Lewandowski orientou a Polícia Federal a recepcionar os deportados, determinando também às autoridades e representantes do governo norte-americano a imediata retirada das algemas. “O Ministério da Justiça e Segurança Pública enfatiza que a dignidade da pessoa humana é um princípio basilar da Constituição Federal e um dos pilares do Estado Democrático de Direito, configurando valores inegociáveis”, destaca a nota.

Imagens mostram o momento em que os deportados foram informados de que seriam transportados para Belo Horizonte, em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB), sem algemas.

A notícia foi recebida com aplausos e agradecimentos por parte dos deportados, que em seguida cantaram o hino nacional em um gesto de celebração e alívio.

Essa ação do governo não apenas promove o tratamento respeitoso dos cidadãos brasileiros, mas também reflete uma mudança significativa nas políticas de deportação, priorizando a dignidade e os direitos humanos.

A decisão é vista como um marco no fortalecimento da soberania do Brasil em questões de imigração e deportação, estabelecendo um padrão mais humano e respeitoso para o tratamento dos cidadãos.

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