Encontro visa traçar estratégias para tomar conhecimento dos impactos ambientais e sociais após o acidente que afeta a pesca no Rio Tocantins.
A Fetopesca – Federação Tocantinense dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Pesca e Aquicultura, promoveu uma reunião em Aguiarnópolis com os presidentes das colônias de pescadores das cidades de Aguiarnópolis, Tocantinópolis (TO) e Porto Franco (MA). O principal objetivo do encontro foi discutir ações a serem implementadas após a queda da ponte que liga Aguiarnópolis ao município de Estreito (MA).
A situação se agrava ainda mais com um recente acidente que envolveu caminhões carregados de defensivos agrícolas, os quais caíram no Rio Tocantins, impactando diretamente a atividade pesqueira e a saúde do ecossistema local. O presidente da Fetopesca, Júlio Matos, destacou a importância da participação de todos os órgãos envolvidos nas discussões sobre o meio ambiente e o futuro do trabalho dos profissionais da pesca na região.
“É fundamental que unamos forças para pensar em soluções que preservem o nosso meio ambiente e garantam a subsistência dos pescadores. A queda da ponte e a contaminação do rio são preocupações sérias que exigem uma resposta rápida e eficaz”, afirmou Júlio Matos.
Os representantes das colônias de pescadores expressaram suas preocupações e relataram como os recentes acontecimentos têm afetado suas atividades e a qualidade de vida na região. O encontro também serviu para planejar para tomar conhecimento doS impactos ambientais, materiais e como afeta as atividades na região , após essa primeira atividade serão planejadas ações para promoção da conscientização e mobilização junto à comunidade, visando proteger o Rio Tocantins e os recursos pesqueiros.
A Fetopesca e os pescadores locais se comprometeram a acompanhar de perto a situação e a buscar parcerias com os órgãos governamentais e ambientais, incluindo a Superintendência Federal da Pesca, para garantir a integridade do rio e a segurança das comunidades que dele dependem. A equipe de apoio da Fetopesca, juntamente com a Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca (CBPA), está tomando conhecimento dos fatos para que sejam adotadas medidas legais em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras da pesca, que se encontram diretamente impactados por essa situação.
Com o apoio da comunidade e a união de esforços, a expectativa é que medidas efetivas sejam implementadas para salvaguardar o Rio Tocantins e a atividade pesqueira, essenciais para a economia e a cultura local.
