Representação especial aponta possível interferência do prefeito, candidato à reeleição, nas eleições municipais
Na cidade de Piraquê, no Norte do Tocantins, um suposto escândalo eleitoral veio à tona com a denúncia da Coligação “PRA CUIDAR DA NOSSA GENTE” contra Joselito dos Santos Sousa e Neto SOS. A acusação envolve a prática de captação ilícita de sufrágio, com base em quatro áudios enviados por Joselito em favor de Neto SOS através do grupo de WhatsApp “Assentamento Bacuri” em 20/09/2024.
A representação foi feita em caráter de urgência, solicitando a suspensão imediata dos atos questionados e a proibição de sua repetição. Além disso, a coligação pediu à Prefeitura de Piraquê informações detalhadas sobre combustível, pagamentos realizados e famílias beneficiadas com cestas básicas.
Após análise do Juiz Eleitoral José Carlos Ferreira Machado, ficou determinado que a coligação tinha legitimidade para a representação e que os representados deveriam responder ao processo. O juiz ressaltou a gravidade da compra de votos, destacando a necessidade de agir com urgência para preservar a integridade do processo eleitoral.
Diante dos elementos apresentados, o juiz decidiu receber a representação, citar os representados para apresentarem defesa, notificá-los a suspender os atos em questão, proibir a repetição dos atos e determinar que a decisão sirva como mandado, podendo ser cumprida por meios eletrônicos.
O espaço está aberto para eventuais manifestação das partes citadas na matéria.