Servidora pública teria favorecido candidatura de Professora Lu e Jurandir Fidélis através de práticas ilegais
A recente movimentação política em Arapoema, Tocantins, foi abalada por uma denúncia de abuso de poder político e uso inadequado de recursos públicos. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) registrada sob o número 0600538-37.2024.6.27.0031 na 31ª Zona Eleitoral da cidade revela uma acusação séria contra a servidora pública Deusília Fidelis da Silva, irmã do candidato a vice-prefeito Jurandir Fidelis da Silva.
De acordo com a coligação “O Progresso Continua”, composta pelos partidos Republicanos, PDT e MDB, Deusília teria se aproveitado de suas funções e do espaço público do Abrigo dos Idosos para confeccionar bandeiras de campanha eleitoral em benefício do candidato a vice-prefeito, infringindo o artigo 73, inciso I, da Lei nº 9.504/97, que proíbe a utilização de bens públicos em favor de qualquer candidato.
A petição inicial da ação apresenta um conjunto de provas substanciais, incluindo vídeos e imagens de WhatsApp, que demonstram a alegada conduta vedada. O advogado Ronei Francisco Diniz Araújo, representante da coligação acusadora, solicitou a notificação dos envolvidos para apresentarem defesa, bem como a imposição de multa e a cassação do registro ou diploma da chapa dos candidatos Lucineide Parizi Freitas e Jurandir Fidelis da Silva.
A gravidade das acusações, que incluem a prática delituosa de Deusília Fidelis da Silva, tem gerado repercussão na cidade, com a população aguardando ansiosamente o desenrolar deste escândalo eleitoral. Testemunhas foram listadas para apoiar as alegações da coligação acusadora, em um caso que promete agitar ainda mais o cenário político local.