Na sexta-feira, dia 5, uma aula muito especial da Universidade da Maturidade (UMA), Polo Indígena de Tocantínia, que foi realizada na Aldeia Zé Brito, com a participação de professores e pesquisadores da UMA Palmas.
Coordenação
O Polo dá UMA em Tocantínia é coordenado pelo poeta e professor André Goveia, que sob a inspiração dos fundadores desse movimento, a Dra. Neila Osório e o Dr. Luís Sinésio Neto, ao longo dos anos, vem desenvolvendo um trabalho louvável de valorização e de despertar da autoestima da pessoa idosa no município.
Durante a realização dessa aula especial aconteceram apresentações culturais com o canto Amanheceu, além de explanação do significado pelo professor Marcos Swuate. Também não faltou o discurso tradicional pela anciã e cacique Isabel Xerente.
Conteúdo
“Todo o conteúdo das aulas parte da escuta e orientação dos anciãos indígenas que são consideradas bibliotecas vivas e transmitem os saberes por meio da oralidade. Esse pólo de ensino aqui na comunidade Xerente é o primeiro do país voltado para educação de indígenas idosos”, explicou André Goveia.
Dinâmicas
A aula contou, ainda, com apresentação de dinâmicas e partilha de experiências culturais, mediadas pelo coordenador do Polo de Tocantínia, André Goveia e pelos professores Orcimar Amorim e Solimar Santos, tendo a participação da UMA urbana.
Finalizando com chave de ouro a realização dessa aula especial, houve a entrega de kits escolares e servido um lanche delicioso aos estudantes.
Sobre a UMA Indígena
O Polo Indígena da Universidade da Maturidade em Tocantínia é um projeto de extensão inovador da Universidade Federal do Tocantins (UFT), especificamente, que leva educação e atividades intergeracionais para idosos da comunidade Xerente (Akwẽ), sendo pioneira no Brasil ao focar nos saberes ancestrais e na língua materna, promovendo a continuidade cultural e a inclusão social de forma bilíngue (Português/Xerente).
(Por Zacarias Martins/Ascom; Fotos: Divulgação)



