Justiça aceita denúncia e mulher torna-se ré por assinar marido e enterrar seu corpo no quintal de casa, em Arapoema

Crime brutal chocou a comunidade; Cúmplices da ocultação do cadáver também estão acusados

A justiça de Arapoema, região noroeste do Tocantins, aceitou a denúncia contra Gleiciane Barros Resplandi, de 36 anos, por seu envolvimento no assassinato e ocultação do corpo de seu marido, Elielson José da Silva, de 26 anos. O crime, que ocorreu na madrugada do dia 12 de janeiro de 2025, chocou a comunidade local, destacando a brutalidade da violência doméstica.

Elielson foi encontrado em uma cova cavada nos fundos da residência do casal, após a Polícia Militar receber uma denúncia anônima que levou à apreensão de Gleiciane. Segundo os relatos da investigação, o marido foi esfaqueado com dez golpes na região do pescoço e no tórax, em um crime que sugere planejamento e frieza. A arma do crime não foi localizada pelas autoridades.

Além de Gleiciane, Marcos José Barros Resplandi, de 35 anos, irmão da acusada, e José da Conceição Pereira, de 60 anos, amigo da família, também foram denunciados. Ambos são acusados de ajudar na ocultação do cadáver, enrolando Elielson em lençóis e enterrando-o na vala. A juíza Gisele Pereira de Assunção Veronezi, responsável pelo caso, intimou os três réus a responderem ao processo em até dez dias a partir da intimação ocorrida nesta segunda-feira, 4 de agosto.

Os réus enfrentam a acusação de homicídio qualificado, considerado como motivação fútil e utilizando recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.

As cenas deste horrendo crime geraram indignação em Arapoema, uma cidade que, como muitas outras no Brasil, enfrenta a crescente preocupação com a segurança e a proteção das vítimas de violência.

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