“Não podemos aceitar essa carga sobre o contribuinte!” disse o deputado

Deputado Carlos Gaguim se une a líderes do PP e União Brasil e afirma, em coletiva em Brasília, que o contribuinte não deve pagar a conta da má gestão pública. Posição ganha força no Congresso e ecoa nos principais jornais do país.

O deputado federal Carlos Gaguim (UB-TO) foi protagonista de um dos discursos mais firmes desta quarta-feira (11), ao se posicionar de forma categórica contra qualquer proposta de aumento de impostos no país. Em uma coletiva de imprensa ao lado dos presidentes do PP e União Brasil, Gaguim afirmou que o Brasil já vive uma das maiores cargas tributárias do mundo e que não é aceitável repassar ainda mais peso ao contribuinte.

“Acabamos de encerrar uma reunião produtiva com o PP, e quero deixar claro: somos totalmente contra o aumento de impostos! Não podemos aceitar que essa carga recaia sobre aqueles que geram empregos e riqueza para o nosso país”, declarou.

A fala contundente ganhou ampla repercussão em veículos de alcance nacional, reforçando a imagem de Gaguim como defensor direto da classe produtiva — especialmente do agronegócio, microempresários e pequenos produtores. Segundo ele, o foco deve estar em um corte real de despesas do governo federal e não na criação de novas fontes de arrecadação.

“É fundamental que o governo federal enxugue a máquina pública. Precisamos garantir que tanto o pequeno quanto o grande agricultor, assim como os micro e pequenos empresários, possam continuar a gerar empregos sem a pressão de um aumento excessivo na carga tributária”, completou o parlamentar.

PP e União dizem “não” ao aumento sem corte de gastos

A coletiva marca a posição oficial da federação União Progressista (PP-União Brasil), que reúne a maior bancada do Congresso com 109 deputados e 14 senadores. O grupo declarou que não participará de debates sobre aumento de arrecadação enquanto o governo não apresentar medidas concretas de contenção de despesas.

“O que falta a esse país, hoje, ao governo, é transparência, previsibilidade e competência para gerir esse atual momento”, reforçou o senador Ciro Nogueira, presidente do PP.

Já o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, foi direto: “Imposto demais é veneno, não é remédio”.

As declarações foram feitas em reação ao novo pacote fiscal apresentado pelo Ministério da Fazenda, que propõe mudanças na tributação de investimentos e o fim de isenções para produtos como Letras de Crédito e Certificados de Recebíveis.

Gaguim se consolida como voz do contribuinte

Com forte atuação no Congresso, Carlos Gaguim tem se destacado por pautas que defendem o setor produtivo e os contribuintes, especialmente os mais impactados pelas oscilações da política econômica.

“O Brasil precisa mudar. E essa mudança começa por um governo que respeite o esforço de quem trabalha e gera renda neste país. Estou aqui para defender os interesses do povo brasileiro e dizer: não aceitaremos mais aumento de impostos!”.

Impacto político

A manifestação da federação pode impactar diretamente a tramitação do pacote fiscal no Congresso. O grupo discute o fechamento de questão contra qualquer proposta que envolva aumento de impostos sem contrapartida de cortes, o que poderá dificultar os planos do Executivo para ampliar a arrecadação.

Enquanto o governo tenta manter o equilíbrio das contas públicas, Gaguim e aliados intensificam a mobilização em defesa de uma gestão mais eficiente, menos onerosa para a população e mais comprometida com a responsabilidade fiscal.