Vítima de 59 anos de idade foi amarrada, torturada e obrigada a fornecer senhas bancárias para os bandidos

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Araguaína confirmou neste domingo (4), a prisão de três pessoas envolvidas na morte brutal de uma idosa. Entre os detidos está o próprio neto da vítima, Raimunda Góis dos Santos (59 anos). O crime, que inicialmente foi tratado como desaparecimento de veículo, ganhou contornos de latrocínio (roubo seguido de morte) após investigações da Polícia Militar, que encontrou um carro abandonado na Avenida Filadélfia.

Segundo o delegado Breno Alves, responsável pela investigação, a dona de casa passou o dia com os três suspeitos – dois adultos e um adolescente. Eles consumiram bebidas alcoólicas juntos em uma chácara e em bares da cidade. À noite, seguiram para a casa da vítima, no setor Tocantins, onde ela acabou sendo assassinada.

A vítima chegou a entrar sozinha em casa, enquanto os três saíram. Pouco depois, voltaram com o plano de roubar o carro da idosa. Ela tentou resistir à ação e foi brutalmente agredida. Conforme o delegado, o próprio neto iniciou as agressões com socos no rosto e na cabeça, com o apoio dos cúmplices. A mulher foi amarrada e espancada até perder a consciência e, posteriormente, a vida.

Os outros dois foram encontrados ainda em Araguaína, graças à ação integrada da Polícia Civil, Polícia Militar e da Divisão de Auxílio da DHPP.

Todos os envolvidos foram autuados por latrocínio. O delegado Breno destacou a rapidez da operação. “Conseguimos imagens de câmeras de segurança, rastreamos movimentações bancárias e localizamos todos os envolvidos em tempo hábil”, afirmou.