Inúmeras irregularidades na administração municipal levantam questionamentos sobre a transparência e o uso dos recursos públicos por parte da gestão atual.

A cidade de Colmeia enfrenta uma crescente crise de gestão, com denúncias de superfaturamento e a utilização inadequada de recursos públicos. A administração liderada pelo prefeito Pedro Clésio está sob o olhar atento do Ministério Público e do Tribunal de Contas, que já abriram procedimentos para investigar diversas denúncias.

Dentre as ações controversas, destaca-se o aluguel e a manutenção de impressoras, da empresa de Cláudio Marçal,que custam aos cofres municipais R$ 913,53 por dia. Especialistas afirmam que só o valor pago pelo Fundo de Educação e Saúde seria suficiente para implementar o piso salarial dos professores e aumentar os salários de enfermeiros e técnicos de enfermagem. Consequentemente, a insatisfação entre os servidores públicos só cresce. “O Ministério Público e o Tribunal de Contas devem investigar, pois a situação é alarmante”, comentou um morador local, preocupado com o destino do dinheiro público.

Veja o parecer do TCE-TO sobre Colméia

Outro ponto polêmico envolve o aluguel de veículos pela Prefeitura, incluindo um pagamento mensal de R$ 10.800. E, de acordo com as denúncias, a filha do contador da prefeitura, que já recebe mais de R$ 35 mil, alugou um carro para o município, levantando questionamentos sobre a legalidade do ato, conforme a Lei 14.133/2021, que proíbe a contratação de parentes de dirigentes públicos.

Em uma declaração alarmante, um áudio viralizado nas redes sociais revelou que um conhecido apoiador do prefeito incentivou a nepotismo, afirmando que, caso fosse eleito, colocaria sua família em cargos na administração pública. “Como a atual gestão trata a população? Será que é prefeito da cidade toda ou só de quem votou nele?”, questionou um cidadão revoltado, enfatizando a exclusão de parte da população nas decisões administrativas.

Além disso, a gestão enfrenta críticas sobre a manutenção das estradas. A recuperação da rodovia TO-336 e suas ruas adjacentes é uma responsabilidade do governo do estado, embora a administração local esteja tentando se apropriar dos créditos por essas obras, alegando fazer melhorias na estrada de Guaraí a Couto Magalhães.

Enquanto isso, a concentração de poder nas mãos do prefeito é um tema recorrente nas discussões da população. “A gestão de Colmeia anda rápida para gastar seu dinheiro e devendo satisfação à sua população”, concluiu um ativista local em uma manifestação recente.

Com a situação se agravando, os cidadãos de Colmeia clamam por uma gestão mais transparente e responsável, que atenda às verdadeiras necessidades da população sem favorecer interesses pessoais ou familiares.

O espaço para eventuais manifestações da gestão está aberto.