Aumento nos subsídios do Prefeito, Vice-prefeito e Secretários Municipais gera polêmica em meio à ausência de reajuste para servidores da saúde e outros profissionais como Conselheiros Tutelares.
O Vereador Professor Joãozinho, de Presidente Kennedy, manifestou sua preocupação e indignação em relação ao recente aumento dos salários do Prefeito, Vice-prefeito e Secretários Municipais, enquanto os demais servidores públicos, incluindo profissionais da saúde, fisioterapeutas,por exemplo, motoristas e Conselheiros Tutelares, foram deixados de fora do processo de reajuste de subsídios.
Durante a última sessão plenária, foi aprovado, em primeira votação, o Projeto de Lei 002/2025, datado de 29 de janeiro de 2025, que fixa os novos valores dos subsídios. De acordo com o projeto, o subsídio do Prefeito Municipal passa a ser de R$ 15.900,00; o do Vice-Prefeito será de R$ 7.950,00; e os Secretários Municipais receberão R$ 5.250,00. Para os Secretários que são gestores de Fundos Municipais e o Secretário de Finanças, o subsídio será de R$ 6.000,00.
O vereador expressou sua insatisfação: “É inaceitável que enquanto os servidores que realmente fazem a diferença no atendimento à população sejam preteridos, os altos salários dos gestores sejam elevados. Nossos profissionais da saúde de outras diversas áreas merecem reconhecimento e valorização, e não podem ser deixados de lado em um momento como este,” afirmou Joãozinho.
A aprovação do projeto gerou uma série de reações na comunidade, com muitos cidadãos questionando a prioridade da administração municipal em aumentar os salários dos gestores em detrimento do bem-estar dos servidores que atuam na linha de frente, muitas vezes enfrentando condições adversas e com salários que não refletem adequadamente a importância de suas funções.
O vereador também destacou a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a valorização dos servidores públicos. “Precisamos de um planejamento que inclua todos os profissionais que atuam em nossa cidade e que são fundamentais para o funcionamento dos serviços públicos. É hora de priorizar a valorização de quem realmente trabalha para a comunidade,” concluiu.
A situação levanta um debate significativo sobre as prioridades da gestão municipal e a necessidade de garantir justiça e equidade na distribuição dos recursos públicos. A administração deve reavaliar suas decisões e buscar um diálogo aberto com os servidores e a população para encontrar soluções que beneficiem a todos.