Unidade estaria sem chefia ou substituto, contando apenas dois servidores; Superintendente do Incra se pronuncia
Desde o início de 2025, famílias assentadas da reforma agrária têm se deslocado até a unidade avançada do Instituto Nacional um de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Araguaína, no norte do Tocantins, em busca de atendimento e soluções para demandas relacionadas à posse e uso da terra. No entanto, a situação da unidade tem gerado revolta.
De acordo com informações, relatadas pelos próprios assentados a reportagem, a ausência de um chefe ou substituto na unidade, além presença de apenas dois servidores de carreira, tem deixado os usuários sem o suporte necessário. Alguns deles percorrem mais de 100 km até a cidade, para tentarem conseguir atendimento.
Ainda de acordo com informações repassadas, a falta de atendimento tem se tornado rotina na unidade, reforçando a precariedade do órgão.
Os usuários cobram soluções urgentes, como a nomeação de um responsável pela unidade. Eles também pedem uma normalização no números de funcionários na superintendência.
O Superintendente do Incra no Tocantins, Edmundo Rodrigues, destacou que é importante esclarecer alguns pontos sobre o funcionamento da Unidade de Araguaína.
O Superintendente disse que “a unidade conta com um chefe e um substituto, além de uma equipe de dez servidores, alguns dos quais estão em férias, incluindo o chefe da unidade. Ele garantiu que, apesar dessas ausências, o atendimento continua sendo realizado e que o protocolo de atendimento está em funcionamento.”
A atualização sobre a estrutura da equipe e a continuidade dos serviços prestados é fundamental que a população tenha acesso a informações claras sobre os atendimentos disponíveis, especialmente em momentos de transição de pessoal.