Avô da menina Lohanny Cidronio, que também foi vítima do desabamento, estava entre os desaparecidos após a queda da ponte que liga Maranhão e Tocantins.
Na tarde desta quarta-feira, 25, foi confirmada a localização do corpo de Anízio Padilha Soares, avô da menina Lohanny Cidronio de Jesus, de 11 anos. Ambos estavam desaparecidos desde o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que ocorreu no último domingo, 22, e que resultou na queda de vários veículos no rio Tocantins**.
Anízio e Lohanny estavam em um caminhão que transportava uma carga de portas com destino à cidade de Estreito, no Maranhão. Além deles, Silvana dos Santos Rocha Soares, também moradora de Dom Eliseu e parente de Anízio, estava a bordo do veículo. O trágico acidente aconteceu quando o vão central da ponte cedeu, levando parte da estrutura a despencar sobre o rio.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), oito veículos caíram no rio durante o colapso da ponte, incluindo três motos, três carretas, um carro e o caminhão carregado com ácido sulfúrico. A ponte Juscelino Kubitschek é um ponto estratégico que liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), sendo crucial para rodovias importantes como a BR-226, que conecta Belém a Brasília, a BR-230, conhecida como Transamazônica, e a Ferrovia Norte-Sul.
Enquanto as buscas continuam, a tragédia gerou um clima de tristeza e preocupação na população local. A família de Anízio e Lohanny aguarda por respostas e justiça em relação ao ocorrido.
As autoridades locais, estaduais e federais estão investigando as causas do desabamento da ponte e a condição da estrutura, que já apresentava sinais de deterioração. A expectativa é que as investigações tragam informações que ajudem a evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.
As buscas por Silvana pelos desaparecidos continuam, enquanto a comunidade se une em apoio às famílias afetadas por essa tragédia. A mobilização em torno da segurança das infraestruturas de transporte na região se intensifica, com pedidos de melhorias e fiscalização mais rigorosa.