Evento na UFNT-CIMBA destaca a importância da literatura e da educação antirracista, com a presença do Coletivo Julho das Pretas e do escritor Pedro Tierra.
No dia 8 de novembro, durante a VI FLUA, foi realizado o lançamento simbólico do e-book “Arte das Pretas”, que contou com a participação especial do artista Pedro Tierra e do Coletivo Julho das Pretas. A obra, que reúne colagens analógicas e poemas criados por mulheres do coletivo, se tornou um símbolo de resistência e empoderamento, promovendo a valorização da cultura negra.
Na noite de quinta-feira, 28, a programação do Novembro Negro continuou com uma emocionante roda de conversa na UFNT-CIMBA. O evento, organizado pelas professoras Lia Testa e Martha Vieira, juntamente com a Diretoria de Cultura e Assuntos Comunitários da UFNT, proporcionou um espaço para discussões profundas sobre a importância de produções literárias que favoreçam uma educação antirracista.
Durante a roda de conversa, os participantes refletiram sobre o impacto que a literatura pode ter na formação das identidades e na luta contra o racismo. A presença do Coletivo Julho das Pretas trouxe um olhar sensível e potente sobre a necessidade de se criar e divulgar obras que representem a vivência e as histórias das mulheres negras.
“Momentos como este são fundamentais para que possamos construir uma sociedade mais justa e igualitária. A literatura é uma ferramenta poderosa de transformação e deve ser utilizada para educar e conscientizar”, destacou Lia Testa, uma das organizadoras do evento.
A atmosfera foi de celebração e reflexão, com relatos emocionantes das participantes do Coletivo Julho das Pretas, que compartilharam suas experiências e a importância de terem suas vozes ouvidas na literatura. A noite foi marcada por um forte sentimento de união e empoderamento, reforçando a necessidade de se promover uma educação que valorize a diversidade e combata o preconceito.

O lançamento do livro impresso e a discussão sobre o e-book “Arte das Pretas” representam um passo significativo para a promoção da cultura negra e a construção de um futuro mais inclusivo. O evento não apenas celebrou a arte, mas também destacou a urgência de se educar para a igualdade, fazendo ecoar a importância do Novembro Negro.
Com a participação ativa da comunidade araguainense, a UFNT-CIMBA se firmou como um espaço de resistência e valorização da cultura negra, reafirmando seu compromisso com a promoção de uma educação antirracista e inclusiva.