Uma das ações principais do “Memórias Digitais” é a campanha de mobilização junto à comunidade.
Em Celebração ao 66º aniversário da cidade, a Associação Amigos do Museu de Araguaína – AAMA, apresenta uma iniciativa inédita para preservar a história e a cultura local, o projeto “Memórias Digitais – Resgate Histórico e Cultural em Rede” começou a tomar forma, impulsionado pelo apoio da Lei Paulo Gustavo. A iniciativa, que visa a criação de um acervo digital comunitário, está chamando a atenção da população para a importância de resgatar documentos, fotos e vídeos que registram o passado da cidade e de seus habitantes.
O projeto foi idealizado para atuar em duas frentes principais: a criação de um espaço físico e o desenvolvimento de um museu digital, onde materiais doados pela sociedade serão organizados e disponibilizados para consulta pública. A iniciativa já começou com a estruturação de uma sala equipada para a catalogação, digitalização e armazenamento de documentos históricos. A sala, que também servirá como ponto de coleta e divulgação das ações do projeto, recebeu investimentos para garantir que o acervo seja mantido com segurança e acessibilidade.
Mobilização Social e Coleta de Materiais
Uma das ações principais do “Memórias Digitais” é a campanha de mobilização junto à comunidade. “Estamos incentivando as pessoas a buscarem em suas casas fotos antigas, documentos de família, vídeos de eventos locais e qualquer material que ajude a contar a história da nossa cidade,” afirma o presidente da AAMA, Prof. Régis Carvalho. “Cada item doado será digitalizado e preservado, ajudando a construir uma memória coletiva que ficará acessível para as futuras gerações.”
A campanha vem sendo divulgada nas redes sociais e veículos de imprensa, e já conta com o apoio de diversas famílias e entidades culturais da região. O projeto planeja realizar ainda eventos para coleta de materiais em pontos estratégicos da cidade, onde os moradores poderão trazer seus itens históricos e conhecer mais sobre a importância de preservar essas memórias.
Espaço Físico e Futuro Museu Digital
Além de ser um local de coleta e preservação, o espaço físico funcionará como o embrião do futuro Museu Digital. “Nosso objetivo é criar um ambiente virtual onde qualquer pessoa possa acessar esses registros históricos, independentemente de onde estiver,” explica o professor. A criação do museu digital será uma etapa posterior do projeto, mas já está em planejamento, com a definição das tecnologias que serão utilizadas para organizar o acervo de forma interativa e acessível.
Importância do Projeto para a Identidade Local
Para a historiadora Daiane Teles da Silva Santos, a iniciativa é de grande valor para a construção de uma identidade cultural mais forte. “Com a digitalização dos acervos, não só preservamos a memória local, mas também garantimos que ela esteja ao alcance de todos. É uma forma de valorizar as histórias individuais que compõem o nosso coletivo,” comenta.
O projeto é um dos muitos contemplados pela Lei Paulo Gustavo, que visa fomentar a cultura e incentivar o desenvolvimento de iniciativas artísticas e históricas em diversas regiões do país. Com a participação ativa da comunidade e o apoio da lei, espera-se que o “Memórias Digitais” não só fortaleça o acesso à cultura, mas também sirva como modelo para outros projetos de preservação histórica.
Como Participar
Os interessados em colaborar com o projeto podem agendar uma visita pelo telefone 63 99239-1112. As doações de materiais serão recebidas durante o horário de funcionamento do espaço, e a equipe do projeto está à disposição para orientar a população sobre como participar e contribuir para a preservação do patrimônio cultural da cidade.
Com a promessa de resgatar memórias e contar as histórias que construíram a comunidade, o “Memórias Digitais” é mais que um projeto; é uma homenagem às raízes e tradições que ainda vivem em cada um dos moradores.