TCE recomenda rejeição das contas do Prefeito Jackson Soares Marinho e Câmara Municipal acata parecer do Tribunal em Darcinópolis

Votação da Câmara não é ato de perseguição, mas sim um exercício legítimo do poder legislativo, orientado por parecer técnico do Tribunal de Contas. Afirma nota de esclarecimento.

A recente rejeição das contas do Prefeito Jackson Soares Marinho pela Câmara de Vereadores gerou polêmica e descontentamento no âmbito da administração municipal. É fundamental que a população de Darcinópolis compreenda que essa decisão não representa um ato de perseguição ou vingança por parte dos vereadores, como tem sido insinuado pelo gestor municipal. Trata-se, na verdade, de um exercício legítimo do poder legislativo, conforme previsto na Constituição Federal e na Lei Orgânica do Município.

A votação, que culminou na rejeição das contas, foi fundamentada em parecer técnico emitido pelo Tribunal de Contas do Estado. Este órgão, responsável por fiscalizar a aplicação dos recursos públicos, recomendou ao legislativo a rejeição das contas apresentadas pelo prefeito, evidenciando diversas irregularidades nas contas públicas do município.

Os vereadores, ao rejeitarem as contas, agiram de forma honrosa, cumprindo com seu dever de fiscalizar e zelar pelos interesses da população. É importante esclarecer que o presidente da Câmara, James Vaqueiro, de forma isolada, não poderia ter tomado essa decisão. A rejeição foi um ato colegiado, respaldado por análises técnicas e legais.

Conforme as investigações, o prefeito não conseguiu demonstrar que os gastos públicos seguiram as normas e princípios que regem a administração pública. Durante seus dois mandatos, Jackson Soares Marinho tem sido acusado de desrespeitar o ordenamento jurídico, priorizando a realização de obras de forma que muitos consideram questionáveis. A construção de obras, embora necessária, não deve ser o único foco da gestão pública, e deve sempre respeitar os parâmetros legais estabelecidos.

Um dos casos mais emblemáticos é a derrubada do prédio da faculdade, que, segundo a população, não apresentava problemas, apenas para dar lugar a uma nova construção, levantando suspeitas de favorecimento e desvio de recursos públicos. Adicionalmente, surgem questionamentos sobre o patrimônio pessoal do prefeito, que, segundo investigações em andamento no Ministério Público, inclui diversos imóveis e gado, muitos deles registrados em nome de terceiros.

Diante desse cenário, a rejeição das contas pelo Tribunal de Contas não surpreende, mas levanta um alerta sobre a credibilidade da gestão de Jackson Soares Marinho. As irregularidades, que parecem ser apenas a ponta do iceberg, têm o potencial de minar a confiança da população e, consequentemente, impactar até mesmo o futuro político do candidato apoiado pelo atual prefeito.

A situação em Darcinópolis exige transparência e responsabilidade na administração pública. A população merece saber que a fiscalização e o controle das contas são direitos e deveres que garantem a boa gestão dos recursos públicos, essenciais para o desenvolvimento e o bem-estar da comunidade. É hora de a população se mobilizar e exigir clareza e comprometimento por parte dos seus representantes.

As irregularidades que vêm sendo apontadas nas contas do Prefeito Jackson Soares Marinho parecem ser apenas a ponta do iceberg, minando sua credibilidade diante da população e gerando desconfiança sobre sua gestão. Essas questões, que vão desde a falta de transparência nos gastos públicos até a realização de obras questionáveis, não apenas comprometem a imagem do gestor, mas também afetam diretamente o candidato que ele apoia para as próximas eleições. A associação entre ambos cria um cenário de incerteza, onde o eleitorado pode questionar a integridade e a capacidade de liderança do candidato apoiado por Jackson, refletindo um clima de desconfiança que pode impactar negativamente suas chances nas urnas.

Veja Nota de Esclarecimento

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *