Presidente dos Estados Unidos declara em comunicado que cumprirá mandato até janeiro de 2025 e endossa vice-presidente para liderar chapa do partido
Neste domingo (21), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que não concorrerá à reeleição em 2024 e declarou seu apoio à vice-presidente Kamala Harris para liderar a chapa democrata. O anúncio foi feito através de um comunicado na plataforma X (antigo Twitter), onde Biden também afirmou que cumprirá seu mandato até janeiro de 2025.
Em seu comunicado, o presidente expressou confiança em Kamala Harris para continuar o trabalho iniciado por sua administração. “Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden.
Kamala Harris, que fez história como a primeira mulher, primeira afro-americana e primeira asiático-americana a ocupar o cargo de vice-presidente dos Estados Unidos, agora se prepara para uma possível candidatura à presidência. Kamala Harris tem sido uma figura central na administração Biden, atuando em várias frentes importantes, incluindo a reforma da imigração e a resposta à pandemia de COVID-19.
O endosso de Biden pode fortalecer significativamente a posição de Harris dentro do partido, colocando-a como a principal candidata democrata para a eleição presidencial de 2024.
A decisão de Biden de não buscar um segundo mandato abre caminho para uma nova dinâmica dentro do Partido Democrata. Vários líderes e analistas políticos já começaram a especular sobre as implicações deste anúncio. “Apoiadores de Biden podem ver em Kamala Harris a continuidade de suas políticas e valores. No entanto, isso também pode abrir espaço para novos nomes dentro do partido que queiram disputar a indicação”, comentou um analista político.
No comunicado, Biden deixou claro que continuará a cumprir seu mandato até janeiro de 2025. Ele destacou a importância de focar nos desafios atuais, como a recuperação econômica, a justiça social e a luta contra as mudanças climáticas.