Ação teria ocorrido entre 2016 e 2019, com o objetivo de criar uma fundação voltada para interesses privados
Um relatório elaborado pela Corregedoria Nacional de Justiça revelou que o senador Sergio Moro (União-PR), o ex-deputado Deltan Dallagnol e a juíza afastada Gabriela Hardt são acusados de desviar cerca de R$ 2,5 bilhões dos cofres públicos brasileiros. O objetivo seria a criação de uma fundação destinada a atender a interesses privados.
De acordo com o relatório produzido pelo delegado da Polícia Federal Élzio Vicente da Silva, que atua em apoio à Corregedoria Nacional, a atuação em conjunto para tentar desviar recursos públicos ocorreu entre 2016 e 2019, na cidade de Curitiba (PR).
O grupo teria tentado realizar o desvio por meio de um conjunto de “atos comissivos e omissivos”, contando com a colaboração de agentes públicos americanos, dois gerentes da Petrobras e outros representantes da estatal.
O relatório detalha uma operação complexa e coordenada, envolvendo figuras-chave da política e da justiça brasileiras, com a intenção de desviar uma soma significativa de dinheiro público para interesses particulares.
As descobertas deste relatório geram preocupações substanciais sobre a integridade dessas figuras públicas e levantam questões sobre a necessidade de maior transparência e responsabilidade no trato com o dinheiro público.
A Corregedoria Nacional de Justiça, com o apoio da Polícia Federal, continua a investigar o caso, buscando esclarecer todas as ações envolvidas e assegurar que a justiça seja feita.